As obras de esgotamento sanitário de Marau iniciam ainda no mês de outubro. A Companhia aplicará inicialmente R$ 8,6 milhões em 20 km de redes coletoras, estações elevatórias e ramais prediais, beneficiando 3,4 mil moradias em dez meses. O montante total previsto é de R$ 107 milhões para implantar 148 km de tubulações e atender quase 13 mil ligações na cidade, com conclusão estimada para 2031.
Os detalhes do projeto foram apresentados na quarta-feira, 15, às autoridades municipais e à imprensa. As intervenções começam pelo loteamento Vila Bella, que já conta com uma estação compacta de tratamento e loteamento Dalberto. A nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) será construída próxima à Rua Sílvio Confortin, no bairro São Cristóvão.
"O novo Marco Legal do Saneamento prevê que 90% da população tenha esgoto coletado e tratado até 2033. Entretanto, acreditamos que será possível atingir este percentual de cobertura no município até 2031. Pedimos a compreensão da comunidade, pois as intervenções poderão gerar transtornos temporários nas vias. Mas os benefícios para a saúde da população e meio ambiente são para a vida toda", explicou o gerente de relações institucionais da Corsan, Aldomir Santi.
A prefeita de Marau, Naura Bordignon, destacou que, mais do que uma exigência legal, o esgotamento sanitário representa qualidade de vida e precisará ser implementado em todos os municípios. "Sabemos que necessitamos avançar neste setor. Vamos trabalhar próximos à Companhia, alinhando o cronograma das intervenções. Nas ruas que receberão asfalto, teremos o cuidado de implantar a tubulação antes", comentou.
O projeto aproveitará as cinco estações elevatórias e canalizações já existentes em loteamentos e bairros mais recentes. Outras 23 estações de bombeamento serão construídas em áreas baixas da cidade.
Universalização do saneamento
Todos os projetos da Corsan – tanto para abastecimento de água como para coleta e tratamento de esgoto – estão direcionados à universalização do saneamento básico previsto pelo Marco Legal do Saneamento, estabelecido por lei federal.
Até 2033, 99% da população deverá ter acesso à água potável e 90%, à coleta e ao tratamento de esgoto. Para alcançar esta meta nos 317 municípios que atende no Rio Grande do Sul, a Corsan planeja investir R$ 1,5 bilhão por ano.
