A Associação Comercial, Industrial, Serviços e Agropecuária de Marau (ACIM), juntamente com a Associação Marauense de Cooperação Agricultores e Comerciantes do Agronegócios (AMACA), emitiu uma nota de apoio ao movimento “Securitização Já”, que busca para enfrentar a crise vivida pelo setor agropecuário no Rio Grande do Sul.
As perdas sucessivas causadas por secas e enchentes, têm comprometido a produção, a renda e a capacidade de pagamento dos produtores rurais, afetando a cadeia produtiva. No texto, a entidade empresarial considera importância a mobilização da comunidade para a aprovação dos Projetos de Lei 320/2025 e 341/2025, que devem garantir a continuidade do agronegócio gaúcho.
Sobre a Securitização
O projeto autoriza a securitização das operações de crédito rural, contratadas até 30 de junho de 2025, referentes a custeio, investimento e comercialização, de produtores rurais, cooperativas agropecuárias e agroindústrias cujos empreendimentos, localizados em municípios que decretaram situação de emergência ou calamidade pública, reconhecida pelo governo federal, ou que tenham sofrido perdas comprovadas por laudo técnico agronômico, emitido por profissional habilitado, a partir de 2021.
A securitização consistirá na conversão das dívidas elegíveis em títulos lastreados pelo Tesouro Nacional, com condições especiais de pagamento e comercialização no mercado financeiro. Haverá por exemplo prazos alongados e juros diferenciados, com amortização das dívidas em até 20 anos, com dois anos de carência e taxas anuais variáveis de 1% a 3%, conforme porte dos produtores.
