A Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul, por intermédio da Delegacia de Polícia de Getúlio Vargas, em conjunto com Corregedoria e o Grupo de Atuações Especiais (GAES) da Polícia Penal, no curso de Inquérito Policial, deflagra a Operação “MURALHA”, com o objetivo de apurar e reprimir a prática de crimes de peculato, prevaricação, condescendência criminosa e outros correlatos, supostamente cometidos por servidores públicos lotados no Presídio Estadual de Getúlio Vargas/RS.
A denominação “Muralha” faz referência simbólica à ruptura do silêncio e da conivência existente dentro das próprias estruturas da casa prisional, representando a ação estatal que transpõe as barreiras institucionais e morais para restaurar a legalidade, a transparência e a confiança pública no sistema penitenciário.
A operação é fundamentada em extensa análise técnica de imagens de videomonitoramento, depoimentos de Policiais Penais e apenados, relatórios da Corregedoria-Geral da SUSEPE e documentos probatórios, que indicam desvios sistemáticos de bens públicos e omissão dolosa de agentes em posição de chefia e direção.
As diligências compreendem cumprimento de:
1 Mandado de Prisão Preventiva, cumprindo em Getúlio Vargas;
3 afastamentos diverso de Prisão (afastamento do serviço público), cumprindo 2 em Getúlio Vargas e 1 Santiago;
4 Mandados de busca e apreensão domiciliar e apreensão de aparelhos celulares e mídias digitais dos investigados;
Busca e apreensão no Presídio Estadual de Getúlio Vargas.
Participaram da ação 39 Policiais Civil, 50 Policiais Penais, 20 do GAES, 20 da Inteligência e 10 Corregedores
Ainda, durante a execução dos mandados de busca, foi autuado em flagrante por posse irregular de munição e tráfico de drogas (medicamentos de uso controlado) o mesmo individuo contra quem havia mandado de prisão preventiva decretado.
*Portal Tchê