Estudantes marauenses relataram problemas com relação ao transporte universitário gerenciado pela Associação dos Universitários Marauenses – Assuma. As acadêmicas Eduarda Brito e Carolina Rodegheri relataram, em entrevista à emissora, que na segunda-feira (25) à noite cerca de 17 alunos que frequentam a Escola do Agronegócio da Atitus Educação, localizada nas proximidades do Posto Rodoviário de Passo Fundo, ficaram até às 23h30 esperando o transporte. Conforme contam, alguns ônibus passaram pelo local, mas não pararam para o embarque, sendo que somente após a diretoria da Associação ser acionada, um veículo foi deslocado.
Segundo elas, essa incerteza com relação ao transporte se arrasta desde o início do semestre letivo, sendo que já teriam sido feitos contatos com a diretoria da Associação, inclusive com outras reivindicações, porém sem a resolução dos problemas.
Resposta: O presidente da Assuma, João Victor Timbola, e o diretor do transporte escolar, Celso da Silva (Alemão) prestaram esclarecimentos sobre o assunto, já que a administração do sistema de transporte é feita em conjunto entre Assuma e a Prefeitura de Marau.
Segundo eles, de fato houve uma falha na segunda-feira, e já foi feita notificação às empresas que prestam os serviços de transporte para que isso não ocorre novamente. Entretanto, segundo João, o problema foi resolvido naquele momento, pois um novo ônibus foi acionado para buscar os estudantes.
Uma das solicitações desses estudantes era que fosse colocado um ônibus somente para a Escola do Agronegócio, que possui aproximadamente 40 estudantes no total, o que seria inviável financeiramente, segundo Celso da Silva, já que não são todos que vão todos os dias para a faculdade. “Se eu colocar um micro-ônibus para ao escola do agronegócio da Atitus, para ser justo, eu teria que colocar para as demais faculdades menores. Eu tenho que pensar na economicidade enquanto município, tenho que optar por levar mais gente pelo menor valor, é o que a lei diz, e é o que estamos fazendo”, explicou. “A Prefeitura não recebe dinheiro algum dos universitário, eles pagam pelo cadastro, para manter o sistema da Assuma”, complementou.
Outra reclamação é que o local onde os acadêmicos esperam o transporte em frente à instituição mencionada é mal sinalizado e não há parada de ônibus. Essa questão não é de competência da Assuma, mas a diretoria contatou a universidade, e a resposta foi que as demandas já foram solicitadas aos órgãos responsáveis: Prefeitura de Passo Fundo e Daer. “Muitas coisas são cobradas da gente, mas não são nossas atribuições”, disse o presidente.
Ele ainda salientou que todas as mudanças implementadas até o momento foram acontecendo conforme o pedido dos universitários e mediante votação em enquetes, dentro do que a lei permite.
Autor: Departamento de Jornalismo/Vang FM
