Os irmãos Fernanda Rizotto e Claudiomir Rizotto foram condenados por terem participação na Chacina da Cohab, em Passo Fundo. O juíz presidente do Tribunal do Júri leu a sentença que condenou os dois na madrugada de sábado (15), após mais de dois dias de julgamento.
Fernanda Rizotto foi condenada a 28 anos pela morte de Diênifer Padia, 24 anos e 9 meses pela morte de Kétlyn Padia dos Santos, e 21 anos e 4 meses pela morte de Alessandro dos Santos, totalizando 74 anos, 1 mês e 15 dias de reclusão, em regime inicial fechado.
Claudiomir Rizotto foi condenado a 22 anos pela morte de Diênifer Padia, 24 anos e 9 meses pela morte de Kétlyn Padia dos Santos e 21 anos e 4 meses e 15 dias pela morte de Alessandro dos Santos, totalizando 68 anos, 1 mês e 15 dias de reclusão, também em regime inicial fechado.
Relembre o caso
As vítimas do crime, ocorrido em 19 de maio de 2020, foram Diênifer Padia, Kétlyn Padia dos Santos e Alessandro dos Santos. Naquela noite, dois homens armados invadiram a residência e usando lacres plásticos, estrangularam os três, conforme apontam os laudos periciais. Kétlyn e Alessandro teriam sido mortos para eliminar testemunhas.
Segundo a denúncia do Ministério Público, as três vítimas foram encontradas mortas dentro da própria residência, no bairro Edmundo Trein. A investigação apontou que o assassinato de Diênifer Padia teria sido motivado por vingança e ciúmes, em razão do relacionamento extraconjugal entre ela e Eleandro Roso, então marido de Fernanda Rizotto, relação da qual nasceu uma criança.
O MP sustenta que Fernanda e Eleandro planejaram o crime. Já Claudiomir Rizotto, irmão de Fernanda, teria intermediado pagamentos ao grupo que organizou a execução. Luciano Costa dos Santos e sua companheira teriam atuado no recrutamento dos executores.
Condenações anteriores
O processo foi desmembrado, e três réus já haviam sido julgados antes. Eleandro Roso é apontado como um dos mandantes e foi condenado em 2022 a 69 anos e 6 meses, pena reduzida em 2023 para 60 anos e 8 meses.
Luciano Costa dos Santos (“Costinha”) foi condenado em agosto de 2024 a 57 anos de reclusão pelo planejamento e execução do crime. Já Monalisa Kich Anunciação, julgada no mesmo dia que Luciano, foi absolvida por falta de provas.
Créditos: Rádio Uirapuru.
Autor: Departamento de Jornalismo/Vang FM